12 janeiro, 2013

Poesia (uma por dia) - 28

Palavras sem graça…

Desci hoje à praça,
Sílabas de um e outro,
Palavras sem graça…

Sombra cada olhar,
Cada passo incógnita,
Onde se vai parar?

José Rodrigues Dias / Traçados sobre nós

9 comentários:

  1. Onde se vai parar?

    Nem sei comentar,
    sei apenas que nao podemos cruzar os braços, que teremos que lutar...

    muito tocantes estes curtos versos.

    Beijos.
    Branca

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  2. É este o pão que o diabo amassou e que se torna num presente duro de roer e de um futuro sombrio com todas as desgraças

    Apenas estes ditos governantes teimam em servi-lo em doses mortais...enquanto eles e os boys se banqueteiam com o sangue dos mártires

    ...até quando...????

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  3. Caro Rogério:

    Muito obrigado pela sua simpatia. Digo-me apenas "Aprendiz de Poeta" que Poeta é ser mais alto! Cada dia escrevo sobre o que sinto do que vejo e pressinto.
    Muito obrigado, de novo.

    Saudações cordiais,

    J. Rodrigues Dias

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  4. .

    .

    . desde que se desça à praça .

    . desde que desçamos ou façamos com que à praça se desça .

    . desde que aconteça .

    . urge a alegria e o estado de graça .

    . urge a vida . como avenida corrida de todas as praças .

    . somos garças .

    . em demanda das graças . que uma vida mereça .

    .

    .

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  5. um passo à frente

    e somos graça


    sei do ensombrado olhar


    um abraço

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  6. As palavras já não têm graça nenhuma, mas também nem sei onde vamos parar....


    Abraço

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