06 junho, 2014

"Da Peste à Centelha", cumprindo uma promessa



Frequento um espaço que só hoje recomendo. Lá, um dia, lendo um texto bem articulado e escrito, não me contive e deixei lá a promessa de o divulgar. Não o fiz de imediato, e aquilo que prometemos quando não logo o fazemos tende a ser esquecido. Passado tempo, ontem, outro texto bem articulado e escrito. Pensei, agora não adio nem hesito, recomendo.
Não quero cometer a injustiça de falando do Bruno esquecer o outro. Escreve que até ferve. Vejam só:
"Na minha opinião, a esperança não cabe nos movimentos de luta. A esperança é uma expectativa passiva que traz à luz da realidade a absurdidade da nossa relação com o mundo das coisas. A esperança é, sim, sem dúvida, a própria inutilidade. A esperança é um exercício de futurologia em estado de espera. Migremos a esperança para o canto das desnecessidades, e abracemos a força dinâmica da acção e da razão. Não fiquemos à espera dos frutos, produziremos a satisfação das nossas necessidades pela capacidade dos homens. Por cima da realidade absurda, construiremos a realidade humana em todo o seu esplendor.
A esperança é para os ineptos, a razão estará do lado dos agitadores."

4 comentários:

  1. ~
    ~ Tem razão o comentador do Bruno.

    ~ ~ Desejo-lhe uma boa luta. ~ ~

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  2. Gostei imenso das sugestões.
    Obrigada!

    Quanto à esperança... Pena que seja invisível. Dizem que é verde e eu gosto do verde.
    Concordo com o pragmatismo do dito, embora haja pontos que dariam uma bos discussão.

    Um beijo

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  3. Excelente! Vou voltar para ler atentamente.

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  4. e no entanto, quem agita

    espera agitar alguma coisa, aguarda e no momento certo, acção!

    parabéns pela Peste e pela Centelha

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